domingo, março 20, 2011

Relacionamentos e qualidade de vida

Em março de 2011 estava em um almoço com um grupo de amigos e conversava sobre as práticas e a experiência da qualidade de vida nas organizações. Uma amiga trabalha em uma organização pública federal de ensino superior e comentava que a percepção dela sobre qualidade de vida na organização estaria muito associada aos relacionamentos que o indivíduo experiencia na organização.

Desse modo, as percepções sobre o que seja a qualidade de vida podem mudar de pessoa para pessoa.
Para alguns, de fato, a qualidade de vida estar relacionada às condições físicas de trabalho. Contudo, apesar de acreditar na possibilidade de várias iniciativas institucionais poderem colaborar para se experienciar a qualidade de vida nas organizações, defenderei a relação existente entre qualidade de vida e relacionamentos.
Relacionamentos positivos podem ser um importante suporte para se transformar as percepções de possíveis condições de infraestrutura inadequada enfrentadas no ambiente de trabalho. Em contrapartida, quando pessoas não experienciam relacionamentos humanos positivos, respeitosos, construtivos e afetuosos, um luxuoso ambiente de trabalho pode ser percebido enquanto uma espécie de prisão, um local de sofrimento.
Portanto, algo de baixo custo e de elevado impacto no ambiente organizacional mostra-se necessário: o amor.
Se isso é tão simples de se dizer - ao ponto de ser um discurso comum e aceito por todos – porque é realmente desafiador a experiência do amor nas organizações?
Quando existe uma experiência de amor, isso realmente se aproxima o que se entende como uma “organização feliz” ou um local com qualidade de vida, ou como preferimos dizer em psicologia transpessoal, um lugar no qual se experiencia estados elevados de consciência.