Nadar tem uma importância especial para mim, sendo fonte de muitas experiências, um momento de meditação. Gosto de nadar em mar aberto. Natal é um lugar muito bom de praticar a natação em mar aberto com bons lugares para praticar e boa temperatura. Gosto em especial da praia de Areia Preta.
No domingo 17 de novembro o mar estava
belíssimo, um ímã que atraia-me. Nadei em um mar verde e infinito. Uma
experiência única como sempre deve ser.
Hoje (18/11/14) em Areia Preta quando ia
nadar novamente deparei-me com esgoto sendo derramado. Desanimei. Nadei, mas
com aquela repulsa. Bem diferente do outro dia.
Mantive contato com a governadora, o
prefeito e jornalistas via Twitter, indignado. O mar estava verde, mas havia
poluição. É chegado a alta estação para o turismo e as autoridades públicas
deveriam ter mais cuidado com as praias, principalmente a poluição. A praia é
um entretenimento popular, barato, sendo uma excelente opção para toda a
população.
A poluição além de um impacto econômico (à
medida que prejudica o turismo) e social (aumento de doenças na população que
frequenta as praias) é fundamentalmente uma ameaça ambiental tendo em vista a
disseminação de mercurio e outros poluentes e metais pesados lançados no
ecosistema marinho.
O litoral do Rio Grande do Norte registrou
um excessivo número de mortes de golfinhos e tartarugas entre outros animais
encontrados nas areias do litoral norte. Coincidência ou não em junho de 2014
houve um desmoramento no bairro de Mãe Luiza atingindo a praia de Areia Preta
que lançou casas e esgotos morro abaixo contaminando o litoral potiguar.
Triste é perceber que a tragédia poderia
ter sido evitada se o reparo de uma galeria fluvial tivesse sido concluída
antes da chuva que caiu no final de semana de 13 a 15 de junho de 2014.
Analisando vários problemas como o
lançamento de esgoto sem tratamento no Rio Potengi, a falta de fiscalização de
redes de esgoto clandestinos, a falta de reparo das instalações de água e
esgoto em Natal e outras cidades leva-se a identificar que o Governo do RN possui
uma grande culpa na gestão hídrica através do mal funcionamento das ações da Companhia
de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) acarreta poluição e doença.