O XXV Simpósio será realizado na cidade de Brasília, DF, e é uma promoção da ANPAD. O tema central escolhido é Inovação, Cultura e Empreendedorismo.
Foco temático
Pesquisas apontam que, mesmo no início do Século XXI, o índice de mortalidade de pequenas empresas brasileiras ainda é elevado. Paradoxalmente, estudos internacionais apresentam o Brasil contendo alto nível de empreendedorismo. O que se vê, no entanto, são tão somente novos negócios, geralmente meras reproduções de pequenas (porque acessíveis) histórias anteriores de sucesso. Sem planejamento, sem gestão estratégica, apenas com técnicas tradicionais de gestão, com planos de negócios cuja mecânica sustenta-se em caminhos já trilhados, poucos são os casos onde o empreendedorismo apresenta-se como um processo que envolva novos conhecimentos e produtos que, devidamente respaldados pelo mercado, possam ser chamados de inovação.
Esta realidade é reforçada em recente estudo realizado pelo IPEA, com base na PINTEC, ressaltando o perfil da indústria brasileira. A partir de extensa pesquisa com as empresas brasileiras, evidenciou-se que apenas 1,7% delas apresentam características que podem ser enquadradas como inovadoras. Num quadro de 70 mil empresas, isso representa pouco mais de mil!
Partindo do pressuposto que empreendedorismo e inovação são conceitos intimamente ligados, propõe-se que este XXV Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica possa ser o fórum científico, reunindo pesquisadores, empresários e gestores públicos com o objetivo de refletir e discutir, entre outros:
• a relação entre cultura nacional e organizacional, inovação e empreendedorismo;
• o pensamento do empreendedor brasileiro sobre empreendedorismo e inovação;
• as relações e interfaces de empreendedorismo com inovação;
• a necessária mudança do quadro institucional brasileiro;
• o papel da internacionalização, da open innovation e da circulação de recursos na cultura empreendedora;
• as políticas de estímulo à cultura empreendedora e à inovação;
• a necessária configuração de um novo padrão de relações entre universidades & centros de pesquisa, governo e empresas; e
• os gastos de P&D e o perfil “operacional” dos novos negócios.
Fonte: http://www.anpad.org.br/evento.php?cod_evento_edicao=40
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