terça-feira, julho 14, 2009

Link sobre pesquisa ação

http://www.bath.ac.uk/carpp/publications/doc_theses_links/a_george.html

Os livros dos mortos

Julio Francisco Dantas de Rezende

Certo dia de 2009 comprei em um sebo o livro “A history of indian policy”. O livro aborda o desenvolvimento de várias políticas públicas nos Estados Unidos direcionadas aos indígenas americanos. Simpático pelo tema, não perdi de comprar a publicação que estava disponível por apenas treze reais. Depois procurando mais referências sobre a publicação descobri que ela valia pelo menos 72 dólares no website da Amazon. Quer dizer, o livro foi uma verdadeira pechincha.
Um outro dia olhando mais cuidadosamente a publicação descobri que ela possuía uma dedicatória do próprio autor S. Lyman Tyler ao destinatário Tarcisio Motta. Me chamou a atenção como um livro com dedicatória foi parar em um sebo. Um livro autografado pode gerar um elevado sentimento em relação ao proprietário. Não se trata de uma publicação que simplesmente se disponibiliza a preço de banana em um sebo.
Quando uma coisa dessas acontece existem poucas hipóteses: ou o proprietário do livro entrou em profunda crise financeira e se desfez de seu acervo ou ele morreu e algum familiar se desfez do acervo. Fui novamente ao Google e pesquisei “Tarcísio Motta”. Para minha surpresa descobri que o livro de 1973 em bom estado de conservação havia sido de um fantástico artista que havia falecido em 12 de abril de 2008 aos seus 67 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Bem, a propósito, o sebo em que encontrei esse livro precioso e tive esse encontro póstumo com o senhor Tarcísio Motta é o sebo de Jácio na avenida Xavier da Silveira. Recomendo.

Página sobre Tarcísio Motta

http://ivancabral.blogspot.com/2008/04/tarcsio-motta-um-artista-muitas-faces.html

sexta-feira, julho 10, 2009

Resultados da reunião do G8 em L´Aquila - 8 de julho de 2009

O G8, grupo dos sete maiores economias do mundo e a Rússia (inglês:Group of Seven and Russia, alemão:Sieben führende Industrieländer und Russland, antigo G7), reune Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá (antigo G7), mais a Rússia - esta última não participando de todas as reuniões do grupo.
Durante as reuniões, os dirigentes máximos de cada Estado membro discutem questões de alcance internacional.
No último encontro em L´Aquila, na Itália uma das tônicas importantes foi o meio-ambiente. Uma das metas é tentar reduzir a poluição em 80% até 2050. Um dos grandes desafios é reduzir a geração de carbono no processo de geração de energia. Alguns países em desenvolvimento como o Brasil se mostram receiosos tendo em vista que existe muito a fazer em um país como o nosso que ainda apresenta carência em temas como eletrificação rural. Desse modo, o que se afirma é que as exigências não deveria ser as mesmas quando se apresentam exigências a países tão diferentes como Estados Unidos e Brasil

quinta-feira, julho 02, 2009

Link de Glossario do Canal Ciência

http://www.canalciencia.ibict.br/links

Uma nova revolução industrial/ Terceira Revolução Industrial

Julio Francisco Dantas de Rezende

2009 é o ano no qual se comemora o trecentésimo aniversário da primeira revolução industrial que lançou a era dos combustíveis fósseis. Em 1709 Abraham Darby em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro. Isso mudou a vida de milhares de pessoas e ajudou a criar o moderno mundo industrial. Desse modo, a Inglaterra é a principal interessada nas comemorações dos 300 anos da Revoluçaõ Industrial. De acordo com Silva (2009), a Grã-Bretanha foi pioneira no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:
• Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
• O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
• firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
• A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
• A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.

Uma terceira revolução industrial seria caracterizada pela geração de novas tecnologias de produção consideradas limpas, isto é com baixo consumo de energia e de geração de energia com baixa, ou nenhuma, produção de carbono. Essa dinâmica implica em um dinâmico processo de geração de novas tecnologias sendo uma enorme oportunidade comercial para países como Inglaterra e Brasil. Alguns consideram que a Inglaterra pode ser o grande vitorioso nessa nova corrida tecnológica e industrial. Será que o Brasil pode reverter esforços em um mesmo sentido? É provável que sim em vista de nossos potenciais naturais e de projetos em consolidação como o de biocombustíveis.

Em 2008 foram investidos na nova economia de baixo carbono 3 trilhões de libras em todo o mundo, uma quantia que pela primeira vez superam os investimentos em combustíveis baseados em carbono. Nesse ínterim é necessária uma ação coordenada entre governo, universidade e empresa. Isto é: fundações de amparo e organismos de financiamento a pesquisa precisam incentivar esse segmento; as universidades precisam gerar novos conhecimentos sobre esse campo tecnológico; enquanto que novas empresas precisam ser incentivadas. Nas estradas do Rio Grande do Norte é comum cruzarmos com caminhões transportando peças gigantescas que irão ser utilizadas na montagem dos aerogeradores que estão instalados em praias como Zumbi. Esses grandes equipamentos que são produzidos no exterior não poderiam ser produzidos no Brasil? Em outras economias como Inglaterra, pesquisadores como Tom Delay acreditam que possam existir oportunidades a partir da energia gerada a partir dos ventos marítimos e dos ventos. Delay (2009) defende que novas tecnologias podem gerar 250 mil empregos e 70 bilhões de libras em uma economia em rede para o ano de 2050.

Referências:
DELAY, Tom. Low carbon economy will transform world like the first industrial revolution. Disponível em http://www.guardian.co.uk/environment/cif-green/2009/jul/02/low-carbon-economy. Acesso em 2 jul. 2009.
SILVA, Patrícia Carla da. Revolução industrial. Disponível em <http://www.administradores.com.br/artigos/revolucao_industrial/27484/> . Acesso em 2 jul. 2009.

Nova Revolução Industrial

Está em curso o processo de uma Nova Revolução Industrial. Essa revolução se caracteriza por novos processos produtivos e de geração de energia que impliquem em baixo consumo de carbono. Trata-se de uma temática de presente e de futuro que merece investimento de tempo, reflexão e pesquisas.
Recomendo o link http://en.wikipedia.org/wiki/New_Industrial_Revolution