quarta-feira, agosto 26, 2009

Como um vício, uma morfina, os políticos gozam em berço explêndido, sobre a bandeira da nação, expondo as piores nuances da podridão do senado

O homem faz cocô na mesa, um outro se masturba. Tem um que cospe no chão. Dizer palavrão? Isso é coisa antiga. Gente que peida alto mesmo. O chefe do inferninho tem um quartinho para comer gente.
Surpreende-me ver aonde o senado brasileiro chegou. A faxina rala, não tira a sujeira que se acumula fétida nessas cadeiras e mesas.
É uma verdadeira podridão.
Interessante ninguém ter se incomodado com tudo isso. Tem gente que diria: isso faz parte da nossa cultura. Legal eles estarem lá.
A sociedade brasileira está adormecida, como alguém que tomou um forte medicamento.
Como questionou Jabor na CBN na manhã de 26 de agosto de 2009, onde estão os intelectuais? Porque não falam nada sobre isso?
O que coloquei inicialmente é uma alegoria, um aforismo, se bem que talvez não esteja longe de vivenciarmos situações cada vez mais sórdidas no senado brasileiro. Quando se é pai, procura educar os filhos para não realizar comportamentos sociais inadequados. Contudo, o que é “um comportamento socialmente inadequado”? Existem relativismos. Desse modo, os nossos representantes políticos servem de péssimos modelos para a sociedade. Crescemos, assim, como uma sociedade sem referências. Que sociedade é essa que está sendo engendrada?
Importantes indicativos de uma mudança seria a sociedade dizer não ao que está posto. Dizer: “cai fora Sarney!” Não aceito esse modelo feudal-corruptor de fazer política. Queremos uma política de qualidade. Os próprios políticos precisam empreender uma mudança, dar um exemplo de que é possível empreender uma mudança, servindo de exemplo para a sociedade.

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