terça-feira, julho 20, 2010
sexta-feira, julho 16, 2010
Inauguração da Casa do Bem - por Julio Francisco Dantas de Rezende
15 de julho de 2010: emocionei-me com a inauguração da Casa do Bem. Como alguém movimenta milhares de pessoas em torno de algo sem que possua nenhum interesse político? Tudo enquanto uma profunda expressão altruísta?
Algo que me impressiona são fotos e mais fotos que expressam em cada: uma experiência, uma alegria, uma realização, uma vitória. Imagino o bem a quantas pessoas Flávio Rezende fez.
Observar tudo isso incomoda a mim mesmo como alguém materialista e é então, nessa circunstância, que percebo que existem tantos com tão pouco. Isso incomoda a mim em meu próprio egoísmo.
Em uma foto, uma criança degusta um delicioso almoço em um hotel da Via Costeira; em outra uma criança expressa felicidade por passear de bugre nas dunas de Genipabu. Qual delas poderia experienciar coisas tão maravilhosas em um período de tempo tão cedo em suas vidas? Pois se em uma condição normal estariam fadadas a esperar a sorte de suas próprias vidas atadas às condições sociais e econômicas como são?
Ao alguém experienciar a realização de algo que se imagina ser distante se toma consciência que se pode fazer tudo.
Propiciar experiências é gerar empoderamento para o outro. Nessas circunstâncias se está incluindo essas pessoas identificando nelas a chama da vitória, o poder que cada uma possui.
Na inauguração da Casa do Bem o prédio foi invadido por centenas de crianças e jovens. No local foram distribuídos alimentos que haviam sido doados. Os alimentos foram disputados arroaceiramente. Não porque são famintos, mas porque faz parte da experiência aproveitar tudo o que o mundo dá neste momento. É como se dissessem: “vamos lá, vamos aproveitar tudo o que merecemos!” É assim! Tudo isso é uma festa. Vamos comemorar. Pois o mundo é em verdade assim: providente e amoroso. E então tudo isso está expresso agora e é por isso que ficamos tão eufóricos e irracionais, como se tudo fosse e é realmente alegria.
Os pés que andaram as ruas sujaram os corredores e salas. Mãos sujas de saldados, refrigerantes e doces sujaram algumas paredes. Mas, no próximo dia tudo estará limpo e ficaram as memórias boas desta noite.
Subi as escadas e ao andar no primeiro andar, encontrei uma sala com 16 ou 20 computadores. Por elevada curiosidade, entrei e comecei a observar o comportamento de crianças e jovens usando o computador. Algumas crianças usavam o computador sem ao menos se saber o propósito daquilo, o que aquelas máquinas poderiam propiciar. Apesar de estarem sentadas em frente a um computador isso não significa que soubessem essas máquina.
Comparando o uso que faço da internet, a forma como realizo minhas buscas de informação e conhecimento, com a maneira como essas crianças e jovens o fazem identifico uma grande distância. Percebo que, com base em minha experiência pessoal, por já ter trabalhado com o tema da inclusão digital, essas crianças precisam de orientação sobre o uso da internet. À medida que permaneci naquele local, para algumas crianças que lá estavam, não restava dúvida: eu era o professor. Então começaram: “professor, esse menino já está a muito tempo (no computador)!”, “professor, quando é minha vez?”, “professor...”. Pensei: “reconheceram-me!”. Naquela circunstância percebi que não podia mais ser apenas meramente um observador, como estava sendo. Era necessário a mim um outro comportamento: uma atuação. Era necessário fazer-me participante: interagindo; respondendo perguntas; mediando tempos de uso de cada computador; explicando como acessar o Orkut; como acessar jogos nos computadores; dizer quem terminou o tempo; dar explicações sobre problemas no acesso.
Ao observar essa breve experiência, percebo as carências que essas crianças possuem, pois rapidamente reconheceram em mim um professor, um tutor. É como se dissessem: nos ensine! Nos ajude! Colabore na mudança de minha vida! Colabore em algo! Dai-me esperança! Diga-me que posso construir um futuro melhor para mim!
Sobre esse negócio de internet sei um pouco e às vezes imagino que o que sei todos já sabem. Mas então, vou a um lugar de pessoas carentes como Mãe Luiza e identifico que existem muitos que valorizariam o que tenho a dizer e que minhas palavras poderiam fazer uma diferença em suas vidas. Esse é o espírito da Casa do Bem: estimular que pessoas compartilhem conhecimentos teóricos ou práticos, havendo assim a inclusão digital, social e econômica. Desse modo, questiono qual é o saber que você tem? Algo que você é bom que poderia compartilhar com outras pessoas?
Finalmente um outro aspecto que me chamou a atenção: que modelo é esse que tanta gente mete a mão, que cada um assume responsabilidades que mais as apraz? Como funciona esta liderança na qual não se deixa consumir pela vaidade e na qual todos o que participam mais diretamente da iniciativa encontram oportunidade, reconhecimento e respeito? A Casa do Bem tem muito a ensinar. Tudo expressa-se como um desejo não apenas de Flávio em fazer o bem, mas de dar oportunidade a outras pessoas de também encontrarem um lugar, um meio de também praticar o amor e crescerem enquanto pessoas.
Desse modo, em vista de tudo o que expus, percebo que quinta-feira foi uma noite especial para mim. Espero que também tenha sido transformante para outras pessoas. E você de que modo você espera expressar amor ao mundo?
Algo que me impressiona são fotos e mais fotos que expressam em cada: uma experiência, uma alegria, uma realização, uma vitória. Imagino o bem a quantas pessoas Flávio Rezende fez.
Observar tudo isso incomoda a mim mesmo como alguém materialista e é então, nessa circunstância, que percebo que existem tantos com tão pouco. Isso incomoda a mim em meu próprio egoísmo.
Em uma foto, uma criança degusta um delicioso almoço em um hotel da Via Costeira; em outra uma criança expressa felicidade por passear de bugre nas dunas de Genipabu. Qual delas poderia experienciar coisas tão maravilhosas em um período de tempo tão cedo em suas vidas? Pois se em uma condição normal estariam fadadas a esperar a sorte de suas próprias vidas atadas às condições sociais e econômicas como são?
Ao alguém experienciar a realização de algo que se imagina ser distante se toma consciência que se pode fazer tudo.
Propiciar experiências é gerar empoderamento para o outro. Nessas circunstâncias se está incluindo essas pessoas identificando nelas a chama da vitória, o poder que cada uma possui.
Na inauguração da Casa do Bem o prédio foi invadido por centenas de crianças e jovens. No local foram distribuídos alimentos que haviam sido doados. Os alimentos foram disputados arroaceiramente. Não porque são famintos, mas porque faz parte da experiência aproveitar tudo o que o mundo dá neste momento. É como se dissessem: “vamos lá, vamos aproveitar tudo o que merecemos!” É assim! Tudo isso é uma festa. Vamos comemorar. Pois o mundo é em verdade assim: providente e amoroso. E então tudo isso está expresso agora e é por isso que ficamos tão eufóricos e irracionais, como se tudo fosse e é realmente alegria.
Os pés que andaram as ruas sujaram os corredores e salas. Mãos sujas de saldados, refrigerantes e doces sujaram algumas paredes. Mas, no próximo dia tudo estará limpo e ficaram as memórias boas desta noite.
Subi as escadas e ao andar no primeiro andar, encontrei uma sala com 16 ou 20 computadores. Por elevada curiosidade, entrei e comecei a observar o comportamento de crianças e jovens usando o computador. Algumas crianças usavam o computador sem ao menos se saber o propósito daquilo, o que aquelas máquinas poderiam propiciar. Apesar de estarem sentadas em frente a um computador isso não significa que soubessem essas máquina.
Comparando o uso que faço da internet, a forma como realizo minhas buscas de informação e conhecimento, com a maneira como essas crianças e jovens o fazem identifico uma grande distância. Percebo que, com base em minha experiência pessoal, por já ter trabalhado com o tema da inclusão digital, essas crianças precisam de orientação sobre o uso da internet. À medida que permaneci naquele local, para algumas crianças que lá estavam, não restava dúvida: eu era o professor. Então começaram: “professor, esse menino já está a muito tempo (no computador)!”, “professor, quando é minha vez?”, “professor...”. Pensei: “reconheceram-me!”. Naquela circunstância percebi que não podia mais ser apenas meramente um observador, como estava sendo. Era necessário a mim um outro comportamento: uma atuação. Era necessário fazer-me participante: interagindo; respondendo perguntas; mediando tempos de uso de cada computador; explicando como acessar o Orkut; como acessar jogos nos computadores; dizer quem terminou o tempo; dar explicações sobre problemas no acesso.
Ao observar essa breve experiência, percebo as carências que essas crianças possuem, pois rapidamente reconheceram em mim um professor, um tutor. É como se dissessem: nos ensine! Nos ajude! Colabore na mudança de minha vida! Colabore em algo! Dai-me esperança! Diga-me que posso construir um futuro melhor para mim!
Sobre esse negócio de internet sei um pouco e às vezes imagino que o que sei todos já sabem. Mas então, vou a um lugar de pessoas carentes como Mãe Luiza e identifico que existem muitos que valorizariam o que tenho a dizer e que minhas palavras poderiam fazer uma diferença em suas vidas. Esse é o espírito da Casa do Bem: estimular que pessoas compartilhem conhecimentos teóricos ou práticos, havendo assim a inclusão digital, social e econômica. Desse modo, questiono qual é o saber que você tem? Algo que você é bom que poderia compartilhar com outras pessoas?
Finalmente um outro aspecto que me chamou a atenção: que modelo é esse que tanta gente mete a mão, que cada um assume responsabilidades que mais as apraz? Como funciona esta liderança na qual não se deixa consumir pela vaidade e na qual todos o que participam mais diretamente da iniciativa encontram oportunidade, reconhecimento e respeito? A Casa do Bem tem muito a ensinar. Tudo expressa-se como um desejo não apenas de Flávio em fazer o bem, mas de dar oportunidade a outras pessoas de também encontrarem um lugar, um meio de também praticar o amor e crescerem enquanto pessoas.
Desse modo, em vista de tudo o que expus, percebo que quinta-feira foi uma noite especial para mim. Espero que também tenha sido transformante para outras pessoas. E você de que modo você espera expressar amor ao mundo?
quinta-feira, julho 15, 2010
II Seminário de Inovação de Mossoró - 20 de julho de 2010
WWW.SEMINARIODEINOVACAO.RN.GOV.BR
Inovação é caro? Como promover a inovação? O que pode estimular a inovação na empresa? Existem financiamentos à inovação? Quais são as iniciativas de estímulo à inovação? Essas são algumas perguntas que o II Seminário de Inovação de Mossoró pretende responder. O evento debaterá as oportunidades de financiamento à inovação empresarial na cidade de Mossoró e o público-alvo do evento são empresários e administradores.
O II Seminário de Inovação de Mossoró acontece no dia 20 de julho de 2010 no Auditório do SESI, rua Benjamim Constant, 65, Centro, na cidade de Mossoró (RN)
O evento culminará com a apresentação do Prêmio FINEP de Inovação, a maior premiação à inovação tecnológica do País, tendo sido criado para premiar esforços inovadores realizados por empresas, instituições de ciência e tecnologia e organizações sociais brasileiras, desenvolvidos no Brasil e aplicados no País e no exterior. Na oportunidade será servido um coquetel de lançamento do Prêmio.
O evento é uma iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi -IEL/RN, do Instituto de Inovação e Sustentabilidade, do Conselho Regional de Administração (CRA/RN), da Fundação de Apoio à Geração de Emprego e Renda (FUNGER) e conta com o apoio da Secretaria Estadual de Administração e dos Recursos Humanos e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Programação
Dia 20/07/2010
18h Abertura do evento
18h20 "Cultura e Cenário de Financiamento à Inovação e à Sustentabilidade" – Júlio Rezende (UERN/Instituto de Inovação e Sustentabilidade/SEARH/FACEN)
19h20 Financiamento à Inovação – (Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP)
20h Bolsas de Iniciação a Pesquisa Tecnológica - BITEC – Meire Gomes – Coordenadora estadual do programa BITEC
20h20 Lançamento do Prêmio FINEP – Deuci de Castro - Coordenador do Prêmio FINEP na Região Nordeste e Kadidja Bouth – Coordenadora Estadual do Prêmio FINEP (IEL/RN)
CONTATOS:
• Julio Rezende (Instituto de Inovação e Sustentabilidade, SEARH, CRA/RN)
(84) 9981-8160 e(84) 9986-9173. E-mail: jrezende@digi.com.br
• Lindsay Wagner Lopes de Oliveira (FUNGER)
3315-4810 e 8849-3631
• Kadidja Bouth (IEL)
(84) 3204-6284. E-mail: kadidja@rn.iel.org.br
http://www.seminariodeinovacao.rn.gov.br/
Inovação é caro? Como promover a inovação? O que pode estimular a inovação na empresa? Existem financiamentos à inovação? Quais são as iniciativas de estímulo à inovação? Essas são algumas perguntas que o II Seminário de Inovação de Mossoró pretende responder. O evento debaterá as oportunidades de financiamento à inovação empresarial na cidade de Mossoró e o público-alvo do evento são empresários e administradores.
O II Seminário de Inovação de Mossoró acontece no dia 20 de julho de 2010 no Auditório do SESI, rua Benjamim Constant, 65, Centro, na cidade de Mossoró (RN)
O evento culminará com a apresentação do Prêmio FINEP de Inovação, a maior premiação à inovação tecnológica do País, tendo sido criado para premiar esforços inovadores realizados por empresas, instituições de ciência e tecnologia e organizações sociais brasileiras, desenvolvidos no Brasil e aplicados no País e no exterior. Na oportunidade será servido um coquetel de lançamento do Prêmio.
O evento é uma iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi -IEL/RN, do Instituto de Inovação e Sustentabilidade, do Conselho Regional de Administração (CRA/RN), da Fundação de Apoio à Geração de Emprego e Renda (FUNGER) e conta com o apoio da Secretaria Estadual de Administração e dos Recursos Humanos e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Programação
Dia 20/07/2010
18h Abertura do evento
18h20 "Cultura e Cenário de Financiamento à Inovação e à Sustentabilidade" – Júlio Rezende (UERN/Instituto de Inovação e Sustentabilidade/SEARH/FACEN)
19h20 Financiamento à Inovação – (Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP)
20h Bolsas de Iniciação a Pesquisa Tecnológica - BITEC – Meire Gomes – Coordenadora estadual do programa BITEC
20h20 Lançamento do Prêmio FINEP – Deuci de Castro - Coordenador do Prêmio FINEP na Região Nordeste e Kadidja Bouth – Coordenadora Estadual do Prêmio FINEP (IEL/RN)
CONTATOS:
• Julio Rezende (Instituto de Inovação e Sustentabilidade, SEARH, CRA/RN)
(84) 9981-8160 e(84) 9986-9173. E-mail: jrezende@digi.com.br
• Lindsay Wagner Lopes de Oliveira (FUNGER)
3315-4810 e 8849-3631
• Kadidja Bouth (IEL)
(84) 3204-6284. E-mail: kadidja@rn.iel.org.br
http://www.seminariodeinovacao.rn.gov.br/
quarta-feira, julho 14, 2010
Balanço do lançamento do livro "Rock e Gestão"
O balanço do lançamento do livro "Rock e Gestão" foi satisfatório com a presença de pessoas representantes de organizações importantes como CRA/RN, Secretaria de Estado de Administração e Recursos Humanos, Conselho Federal de Administração, UFRN, FACEN, FARN, INAES, UNOPAR, Banco do Nordeste entre outras. Obrigado a todas as pessoas que estiveram no lançamento. o Novo Jornal também esteve no lançamento e realizou entrevista para uma matéria a ser publicada esta semana.
segunda-feira, julho 12, 2010
segunda-feira, julho 05, 2010
sexta-feira, julho 02, 2010
Céu e inferno
Céu e inferno
Julio Francisco Dantas de Rezende
Céu e inferno: palavras que representam importantes experiências mobilizadoras de expectativas, medos e preocupações humanas.
A novela da Globo “Escrito nas Estrelas” mostra espíritos no céu expressando-se enquanto “seres” evoluídos. São sempre alguém melhor do que quem está aqui na Terra, pobres pecadores. Pois bem, tendo em vista que a essência humana é a consciência. Como pode ser possível alguém ter sua consciência transformada tão radicalmente após a morte? Como alguém que é extremamente angustiado se transformar na pessoa mais tranqüila daquele mundo? De fato não acredito que isso seja possível, por mais que sejam profundas as transformações humanas em um possível estágio pós-vida. Desse modo, seja neste mundo ou em outra dimensão, o homem é em essência um ser que pode até mudar seus comportamentos, mas é um ser que mantém uma integridade em termos de vivência e comunicação com a sua consciência. Por mais que exista a possibilidade de uma vida após a morte, os seres humanos não se transformariam de forma significativa.
Disserto sobre tudo isso para introduzir uma reflexão profundamente relacionada ao campo da qualidade de vida ou a forma como vivemos as nossas vidas em atenção e comunicação com a nossa consciência: existindo ou não vida após a morte o ser humano reproduziria as experiências da consciência que vivencia hoje, pois o ser humano é essência aquilo que já é.
Talvez o que possa existir em um outro plano de experiência, isto é em um suposto céu ou inferno, é uma condição desapegada de um corpo, de uma expectativa social, que pode se revelar em uma profunda fonte de angústias, estresses e sofrimento. Assim em um céu o homem estaria mais liberto para experienciar os mistérios de sua consciência, conhecendo-se em sua plenitude, identificando-se como alguém muito mais amplo, transpessoal, como realmente o é.
Em vista de tudo o que foi exposto nada garante que exista um suposto céu. Nada também garante que exista um amanhã. O ser humano é extremamente frágil. A morte é a única certeza seja por causas biológicas e naturais ou influenciada por tragédias geológicas, como um terremoto, ou cósmicas como as advindas de um meteoro ou de uma tempestade de raios solares.
Se o ser humano é em essência o agora - neste momento no qual você lê ou escuta a mensagem deste artigo – caberia ao ser humano vivenciar a fundo a experiência de sua vida, esperando que essa vivência encontre o sentido de uma existência feliz. É essa experiência de uma vida feliz que pode ser entendida como o CÉU em sua essência.
Desse modo, o céu ou inferno não residiria em um suposto momento que esperamos distante. Céu e inferno se revelam na atualidade, na maneira como nos comportamos.
Imaginamos o céu e o inferno enquanto estágios finais da trajetória da jornada humana manifesta após a morte. Desse modo, evitamos a todo o custo a morte e os conseqüentes céu inferno.
Assim, normalmente, o ser humano adota uma estratégia de não responsabilizar-se pelo aqui e agora, por sua vida e empreende projetos, comportamentos, conversas com a sua consciência que não produzem uma experiência de saúde, felicidade e amor. Portanto, o comportamento de não aceitar a morte é uma das expressões da ignorância humana. Somado a tudo isso, os estímulos da modernidade tornam ainda mais desafiador o encontro do indivíduo consigo próprio, pois maiores são os ruídos da comunicação em um mundo cada vez mais midiático, com compromissos e atenções não apenas na dimensão do real, mas pertinentemente na dimensão virtual, acalentando assim o caldo das angústias, do imaginário, do invisível, do mental. Nesse ínterim são maiores as receitas ao sofrimento humano. Contudo, não é natural se aceitar o sofrimento, o mundo como está. Alguma coisa precisa ser feito com o propósito da promoção da felicidade, a alegria e a saúde.
Por mais que existam receitas macro que referenciem o desenvolvimento de políticas públicas em prol da saúde, as receitas da felicidade parecem se encontrar em soluções muitos mais simples e não-monetarizadas: o exame da consciência.
Algumas questões referentes ao exame da consciência seriam: como ter uma vida mais simples? Como não cair em armadilhas produzidas por conta própria? Como se responsabilizar pela própria vida? Quais são as motivações pessoais? Essas são questões de fácil formulação, mas de difícil resposta e resultado de embate pessoal consigo próprio.
Se soubermos como ter uma experiência mais sadia em relação à experiência da consciência pessoal estaremos mais próximos do que pode ser considerado CÉU. Se nos afligimos com menos fatores; se conseguimos ter uma vida mais tranqüila, se conseguimos dormir mais; nos relacionamos bens com todas as pessoas; temos paciência com velhos e crianças; se conseguimos brincar em várias situações; se apresentamos uma visão positiva do mundo; se estamos interessados em ajudar outras pessoas, poderemos dizer que estamos próximos de experienciar o que seja o CÉU. Desse modo, qualidade de vida e a experiência de viver no céu são conceitos muito próximos. Desejo que você possa encontrar na vida o céu no sentido do paraíso. Que esta vida agora seja o momento para a felicidade, a saúde, o respeito a si próprio e ao outro. Tudo isso só pode ser trilhado com paz de espírito e consciência. Que você encontre a paz em terra. Responsabilize-se com a sua paz, em encontrar a sua paz. Não culpe outras pessoas pelas suas angústias. O que você precisa decidir para melhorar a sua vida? Responsabilize-se pelo potencial que sua vida tem de ser um paraíso em sua abundância e prosperidade como merece ser. Comece agora.
Julio Francisco Dantas de Rezende
Céu e inferno: palavras que representam importantes experiências mobilizadoras de expectativas, medos e preocupações humanas.
A novela da Globo “Escrito nas Estrelas” mostra espíritos no céu expressando-se enquanto “seres” evoluídos. São sempre alguém melhor do que quem está aqui na Terra, pobres pecadores. Pois bem, tendo em vista que a essência humana é a consciência. Como pode ser possível alguém ter sua consciência transformada tão radicalmente após a morte? Como alguém que é extremamente angustiado se transformar na pessoa mais tranqüila daquele mundo? De fato não acredito que isso seja possível, por mais que sejam profundas as transformações humanas em um possível estágio pós-vida. Desse modo, seja neste mundo ou em outra dimensão, o homem é em essência um ser que pode até mudar seus comportamentos, mas é um ser que mantém uma integridade em termos de vivência e comunicação com a sua consciência. Por mais que exista a possibilidade de uma vida após a morte, os seres humanos não se transformariam de forma significativa.
Disserto sobre tudo isso para introduzir uma reflexão profundamente relacionada ao campo da qualidade de vida ou a forma como vivemos as nossas vidas em atenção e comunicação com a nossa consciência: existindo ou não vida após a morte o ser humano reproduziria as experiências da consciência que vivencia hoje, pois o ser humano é essência aquilo que já é.
Talvez o que possa existir em um outro plano de experiência, isto é em um suposto céu ou inferno, é uma condição desapegada de um corpo, de uma expectativa social, que pode se revelar em uma profunda fonte de angústias, estresses e sofrimento. Assim em um céu o homem estaria mais liberto para experienciar os mistérios de sua consciência, conhecendo-se em sua plenitude, identificando-se como alguém muito mais amplo, transpessoal, como realmente o é.
Em vista de tudo o que foi exposto nada garante que exista um suposto céu. Nada também garante que exista um amanhã. O ser humano é extremamente frágil. A morte é a única certeza seja por causas biológicas e naturais ou influenciada por tragédias geológicas, como um terremoto, ou cósmicas como as advindas de um meteoro ou de uma tempestade de raios solares.
Se o ser humano é em essência o agora - neste momento no qual você lê ou escuta a mensagem deste artigo – caberia ao ser humano vivenciar a fundo a experiência de sua vida, esperando que essa vivência encontre o sentido de uma existência feliz. É essa experiência de uma vida feliz que pode ser entendida como o CÉU em sua essência.
Desse modo, o céu ou inferno não residiria em um suposto momento que esperamos distante. Céu e inferno se revelam na atualidade, na maneira como nos comportamos.
Imaginamos o céu e o inferno enquanto estágios finais da trajetória da jornada humana manifesta após a morte. Desse modo, evitamos a todo o custo a morte e os conseqüentes céu inferno.
Assim, normalmente, o ser humano adota uma estratégia de não responsabilizar-se pelo aqui e agora, por sua vida e empreende projetos, comportamentos, conversas com a sua consciência que não produzem uma experiência de saúde, felicidade e amor. Portanto, o comportamento de não aceitar a morte é uma das expressões da ignorância humana. Somado a tudo isso, os estímulos da modernidade tornam ainda mais desafiador o encontro do indivíduo consigo próprio, pois maiores são os ruídos da comunicação em um mundo cada vez mais midiático, com compromissos e atenções não apenas na dimensão do real, mas pertinentemente na dimensão virtual, acalentando assim o caldo das angústias, do imaginário, do invisível, do mental. Nesse ínterim são maiores as receitas ao sofrimento humano. Contudo, não é natural se aceitar o sofrimento, o mundo como está. Alguma coisa precisa ser feito com o propósito da promoção da felicidade, a alegria e a saúde.
Por mais que existam receitas macro que referenciem o desenvolvimento de políticas públicas em prol da saúde, as receitas da felicidade parecem se encontrar em soluções muitos mais simples e não-monetarizadas: o exame da consciência.
Algumas questões referentes ao exame da consciência seriam: como ter uma vida mais simples? Como não cair em armadilhas produzidas por conta própria? Como se responsabilizar pela própria vida? Quais são as motivações pessoais? Essas são questões de fácil formulação, mas de difícil resposta e resultado de embate pessoal consigo próprio.
Se soubermos como ter uma experiência mais sadia em relação à experiência da consciência pessoal estaremos mais próximos do que pode ser considerado CÉU. Se nos afligimos com menos fatores; se conseguimos ter uma vida mais tranqüila, se conseguimos dormir mais; nos relacionamos bens com todas as pessoas; temos paciência com velhos e crianças; se conseguimos brincar em várias situações; se apresentamos uma visão positiva do mundo; se estamos interessados em ajudar outras pessoas, poderemos dizer que estamos próximos de experienciar o que seja o CÉU. Desse modo, qualidade de vida e a experiência de viver no céu são conceitos muito próximos. Desejo que você possa encontrar na vida o céu no sentido do paraíso. Que esta vida agora seja o momento para a felicidade, a saúde, o respeito a si próprio e ao outro. Tudo isso só pode ser trilhado com paz de espírito e consciência. Que você encontre a paz em terra. Responsabilize-se com a sua paz, em encontrar a sua paz. Não culpe outras pessoas pelas suas angústias. O que você precisa decidir para melhorar a sua vida? Responsabilize-se pelo potencial que sua vida tem de ser um paraíso em sua abundância e prosperidade como merece ser. Comece agora.
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