segunda-feira, junho 21, 2010

Julio Rezende será palestrante no VII Congresso Transpessoal Internacional ALUBRAT

Julio Francisco Dantas de Rezende será palestrante no VII Congresso Transpessoal Internacional ALUBRAT de 4 a 7 de setembro de 2010 no Hotel Monte Real Resort em Águas de Lindóia (SP). Mais sobre a programação em http://jornalalubrat.blogspot.com/p/palestrantes-do-congresso.html.

Consulte:
http://www.juliorezende.blogspot.com/.

terça-feira, junho 15, 2010

O que (realmente) cria uma cultura de inovação?

Exemplos de projetos de inovação - Julio Francisco Dantas de Rezende

Quais seriam alguns exemplos de organização que foram transformadas a partir da adoção de um projeto de inovador?
Em resposta a este questionamento sobre um exemplo de projeto de inovação eu diria que muitas ações são implementadas em uma organização sem que sejam percebidas como um projeto de inovação, o que torna algumas vezes mais difícil identificar um "projeto de inovação" no sentido do termo. Os projetos de inovação devem ser reflexo de um comportamento de gestão da inovação. Diria ainda mais que o um projeto de inovação deve ser reflexo de uma visão estratégica de inovação e sustentabilidade por parte das organizações.
Contudo, veja o caso da Coca Cola publicada na Revista Veja de Edição 2168 / 9 de junho de 2010 na matéria "Matar a natureza é matar o lucro":
“Há dez anos, quando anunciou uma série de investimentos inéditos em projetos ambientais, a Coca-Cola não estava preocupada com o derretimento das geleiras do Ártico nem queria salvar os ursos-polares ameaçados de extinção. Diante de estudos que apontavam para a crescente escassez de água doce no planeta, a empresa se convenceu de que ignorar o problema poderia ser perigoso para o futuro de seu negócio. A água é a principal matéria-prima para a fabricação dos mais de 3 000 produtos da marca. A companhia injetou bilhões de dólares na criação de métodos e programas de reutilização e tratamento de água em suas fábricas, em mais de 200 países. Os resultados começaram a aparecer recentemente. Em cada uma das 43 unidades brasileiras, gastavam-se 5,5 litros de água para produzir 1 litro de refrigerante. Hoje esse gasto é de 2,04 litros. A redução representa uma economia de 500 000 reais ao ano, por fábrica. "Com a população mundial perto dos 9 bilhões e a água cada vez mais escassa, não tínhamos outro caminho a seguir", afirmou recentemente o presidente mundial da Coca-Cola, Muhtar Kent, em entrevista à revista Forbes” (VEJA, 2010).
Bem, este seria um bom exemplo de um projeto de inovação que gerou uma transformação na indústria atendendo ainda a uma demanda por sustentabilidade ambiental e econômica.
O projeto "Inovação e Sustentabilidade em Marcenaria e Movelaria" que submeti ao CNPq e está aguardando aprovação, é um outro exemplo. A inovação da proposta se caracteriza pelo desenvolvimento de novos produtos e serviços por parte de empreendedores individuais e empresas da área de marcenaria e movelaria que atuam no estado do Rio Grande do Norte e que caracterizam-se como clientes do Armazém Ribeira. De modo geral, pretende-se aumentar o mercado de produtos e serviços em marcenaria e movelaria desenvolvendo-se vantagens competitivas locais.
O serviço a ser desenvolvido, a partir da operacionalização do projeto “Inovação e Sustentabilidade em Marcenaria e Movelaria”, se caracteriza pelo desenvolvimento de um modelo de negócio inovador que compreende a elaboração de material explicativo e de instrução a serem apresentados aos clientes pessoa física e jurídica do Armazém Ribeira. Os materiais de instrução (apostilas, apresentações em Microsoft Powerpoint e folders) servirão de apoio a cursos e palestras e mini-cursos a serem ministrados a profissionais da área de marcenaria e movelaria. A operacionalização do projeto compreende, de maneira geral o aprimoramento das formas de relacionamento do Armazém Ribeira com os clientes gerando inovações e maior capacidade de sustentabilidade.
O projeto “Inovação e Sustentabilidade em Marcenaria e Movelaria” visa fomentar uma percepção de oportunidades de mercado por parte de profissionais de marcenaria e empresas de móveis a partir da incorporação de elementos de inovação e sustentabilidade a partir do uso dos produtos e serviços do Armazém Ribeira. Com isso verifica-se que o projeto pode gerar novas capacidade de sustentabilidade por parte dos negócios e empreendedores atendidos pelo projeto.
Finalmente, apesar do projeto “Inovação e Sustentabilidade em Marcenaria e Movelaria” atender diretamente à empresa Armazém Ribeira, constata-se que o projeto possui um efeito coletivo e multiplicador ao atender ao Arranjo Produtivo Local de Marcenaria e produção de móveis no estado do Rio Grande do Norte.
Fonte: http://www.juliorezende.blogspot.com/

Resenha do livro "Gestão da Inovação: Introdução e Prática" por Angela Teresa Rochetti - professora pós-graduação MBA Gestão da Produção – FAAG – Faculdade de Agudos -SP

Nome da obra :Gestão da Inovação: Introdução e Prática

Autor: Julio F.D.Resende
Edição: 1ª.
Cidade: Natal
Editora: Epifania
Ano: 2010
Número de páginas: 56
Resenhado por : Angela Teresa Rochetti - professora pós-graduação MBA Gestão da Produção – FAAG – Faculdade de Agudos -SP

Gestão da Inovação é apresentada como elemento fundamental e gerador de competências tanto para as organizações como para os profissionais envolvidos com a inovação. O autor apresenta que embora a inovação surja de uma idéia ou sonho, precisa ser gerenciada, planejada e ter metas definidas a fim de que possa ser realizada nas organizações. Compartilha ainda conceitos sobre gestão da inovação de forma que a mesma possa colaborar na sustentabilidade das organizações as quais pretendem gerar produtos e serviços diferenciados, mantendo e ampliando suas oportunidades de participação nos mercados.
Imprescindível para a sobrevivência das organizações, a inovação vem ganhando destaque atualmente, pois além do advento da internet e globalização no qual o mercado passou a ser o planeta todo, exige não apenas a abertura de novos mercados como novas formas de manter os já existentes. Fontes e aplicações para a temática da inovação, assim como suas categorias, são abordadas para qualquer tipo de organização.
A gestão da inovação envolve desde as práticas gerenciais, passa por políticas, planejamento, pesquisa e desenvolvimento, abrangendo reflexões sobre a inovação organizacional, cultural e social. A obra também compreende mecanismos de estímulo à inovação, o novo cenário do gestor da inovação, como montar um projeto de inovação assim como a importância da criatividade no processo de inovação.
A Gestão da Inovação nesse livro é apresentada de forma simples e muito didática. No decorrer da obra fica evidente que a inovação é possível e seu processo torna-se bastante compreensível e estimulante. Esse livro é indicado para todos aqueles que querem ou precisam conhecer e aplicar os conceitos da inovação e principalmente, para alunos de graduação ou pós-graduação pelo fato de ser um livro simples, compacto e inovador.

O pichador e as políticas públicas - Julio Francisco Dantas de Rezende

      O pichador. Ele quer se comunicar, dizer quem é. De certo modo, quando a comunicação não ocorre nunca há algo positivo a ser contado; não existe o cultivar de elementos de esperança. Diferentemente, o pichador quer dizer algo, mesmo que seja à noite e às escondidas, e nele há o afeto, o desejo de se amar e ser amado, acolhido, apenas talvez não tenha encontrado a melhor, ou a mais adequada maneira de se comunicar, sem prejudicar outras pessoas. O que desejo dizer é que em algumas pessoas existe uma percepção de um mal absoluto em uma pessoa como um pichador. Só que na verdade há nele alguém com um potencial positivo.
      Em outras dinâmicas como um protesto, há uma semente de afeto pois está presente a comunicação em seus gritos de ordem e em seus gestos fortes. A um psicólogo de olhar treinado existem nos movimentos sociais e nos comportamentos inerentes ao seio da cultura um potencial à identificação de vontades, motivações e desejos - aspectos esses fontes do conforto e a dor.
      Mais perigoso que um pichador está na ausência do amor, na ausência da comunicação, em não se saber o que se pensa, quando não há o afeto, quando apenas há o silêncio. Isso é incômodo. A não ser que o silêncio também comunique algo, como uma insatisfação, por exemplo.
      É por tudo isso que as artes e a cultura são importantes porque elas sempre têm algo a dizer. Falo sobre tudo isso e pego o exemplo do pichador – essa figura execrada socialmente – para apresentar a necessidade de uma visão de compaixão em relação a todos os seres humanos que expressam de um modo ou outro suas carências, suas necessidades de afeto e de serem amadas, de se irmanarem e serem reconhecidas e de também de amar.
      Em tudo o que observamos em todas as nossas cidades é a necessidade de existirem políticas sociais, educacionais, científicas, tecnológicas, culturais e absolutamente humanas que gerem oportunidades às pessoas de se expressarem de modos mais elevados, com impecabilidade, com alto valor. Desse modo, não culpe o pichador pelo enfiamento das cidades. O enfeiamento talvez seja mais consequência da falência das políticas públicas que não identificam no pichador o seu potencial humano e não oferecem condições a auto-realização do ser humano.
     De um modo geral percebo um potencial positivo na sociedade atualmente a partir do avanço da comunicação na internet, do crescimento da blogosfera. Os blogs, o Twitter, têm muito a dizer. São poderosas ferramentas de comunicação, de disseminação de percepções e afetos. O mundo hoje é melhor, pois à medida que mais se comunica, mais forte é o afeto, mais amor é compartilhado e se ensaia uma sociedade de partilha, onde não necessariamente tudo tem que ser cobrado, precificado. O que parece se construir atualmente é uma economia do afeto engendrando-se assim um novo passo da humanidade a um futuro melhor construído a partir da participação de cada um. Assim, a pichação hoje pode ocorrer de modo diferente, através dos blogs, da comunicação ao mundo elevando-se a consciência e mostrando ao outro o afeto e o desejo em ajudar. Assim, construiremos um mundo mais positivo e tolerante em direção a uma evolução planetária.

Artigo "Avaliação da inovação" - Julio Rezende

Como avaliar o que é inovador?O que pode ser considerado inovador? A inovação é algo que gera a transformação da vida de alguém. Avaliar a transformação da vida implica em conhecer uma situação original encontrada e compará-la à uma situação posterior à implementação da inovação. Desse modo, em um projeto de inovação, é muito importante caracterizar o ponto de partida, a situação que é encontrada, os problemas encontrados na situação original.
O projeto de inovação tem duas naturezas: 1) pode vir a ser utilizado para a obtenção de recursos visando a transformação de uma realidade. Neste caso ele caracterizará as expectativas de transformação da realidade observada. 2) pode ter seu uso com o propósito de caracterizar um processo de mudança. Nesse caso, é importante estabelecer comparações que mostrem como foi encontrada uma determinada problemática e as ações (as inovações) empreendidas visando a transformação da realidade colaborando na construção de uma outra situação. A partir da reflexão que é apresentada, nos projetos de inovação se torna muito importante a narrativa sobre o processo de transformação: de uma situação A à uma situação B, servindo esse esforço como um processo que venha a ser utilizado como uma justificativa para projetos de captação de recursos de fomento à inovação. A narrativa sobre um processo de transformação pode ser muito útil para caracterizar projetos e relatos sobre práticas de inovação que venham a ser utilizados enquanto estratégia de diferenciação e melhoria da imagem, assim como para ser submetido a Prêmios de Inovação, como o Prêmio FINEP.
O que estamos discutindo é de elevada pertinência, pois, a princípio, tudo o que é incômodo apresenta as condições a ser tranformado. E então, o que será feito? O que será empreendido para transformar aquilo que é incômodo? O problema é quando se acredita que o que é incômodo é normal. Assim, grande parte da sociedade, em vários campos, está adormecida.
Estar incomodado, não é normal, não é sustentável a longo tempo! O normal é sermos felizes e encontrarmos a qualidade de vida e a felicidade. E aí: o que é incômodo? O que é necessário transformar? Quais as oportunidades que existem quando todos acreditam que tudo está bom e acreditam que o que é incômodo é normal?

Fonte: http://www.juliorezende.blogspot.com/
Cite: REZENDE, Julio Francisco Dantas de Rezende. Avaliação da inovação. Disponível em http://www.juliorezende.blogspot.com/. Acesso em ___/____/___

sexta-feira, junho 11, 2010

II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica

Aberto segunda, 07/06, o Congresso teve a presença da vice-presidente do CNPq, Wrana Panizzi. Para ela, a Iniciação Científica não é importante apenas para prospectar futuros cientistas, mas sobretudo para formar profissionais diferenciados e capazes de se inserir num mundo do trabalho em acelerada transformação.
Wrana parabenizou as três instituições pela iniciativa de atuarem juntas e lembrou que a iniciação científica também é relevante para formar cidadãos 'capazes de dominar o código científico', o que seria, em sua opinião, fundamental para o exercício pleno da cidadania no contexto contemporâneo. O Congresso engloba o 15.º Encontro de IC da Uenf, o 7.º Circuito de IC do IFF e a 3.ª Jornada de IC da UFF. O tema geral é 'Florestas tropicais como modelo de desenvolvimento sustentável?'.
Falando a uma plateia majoritariamente formada por estudantes bolsistas e pesquisadores orientadores, a vice-presidente do CNPq registrou a atenção que todo o sistema de C&T precisa dar à iniciação científica. E cumprimentou os professores pela dedicação à orientação dos estudantes de graduação.
Para Wrana, todo o esforço em torno da construção de uma política de ciência, tecnologia e inovação passa principalmente por quatro eixos: a iniciação científica, a inovação, os grandes projetos estratégicos e a reflexão sobre o sentido último da produção científica.
- É preciso pensar em que sociedade queremos construir e no sentido da produção científica para além do enriquecimento dos nossos currículos − defendeu.
A Uenf, que sediou a abertura do Congresso, foi a primeira universidade brasileira a receber do CNPq o Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica na categoria 'Mérito Institucional', em 2003. O prêmio é um reconhecimento à instituição com maior proporção de ex-bolsistas de Iniciação Científica que se titulam mestres ou doutores. Por força do regulamento, a Universidade só pôde voltar a concorrer em 2009, quando voltou a ser premiada.
A solenidade de abertura teve ainda a presença do reitor da Uenf, Almy Junior; do diretor do Polo Universitário da UFF em Campos (RJ), José Luís Vianna da Cruz; do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Uenf, Edson Corrêa da Silva; do coordenador de Pesquisa da UFF, Gustavo Naves Givizies; e do pró-reitor Adjunto de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFF, Romeu e Silva Neto. Após a cerimônia, o professor Julio Dantas de Rezende, presidente do Instituto de Inovação e Sustentabilidade e professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, ministrou a palestra 'Cultura de inovação e sustentabilidade: desafios para iniciação científica'.

fonte: http://www.uenf.br/index.php

Desafios Transformados em Inovações no Nordeste

De acordo com pesquisas divulgadas pela “Tendências e Mercado” é possível destacar alguns dados interessantes sobre o desenvolvimento do Nordeste, como: “o crescimento no Nordeste em 2009 foi de 1,3%, superior ao índice do Brasil”; a “Economia do Nordeste deve crescer 4,73% em 2010”; “Quando se fala em varejo, o Nordeste também sai na frente do resto do País”.

É com base nesses dados e com grandes perspectivas que a Federação das Empresas Juniores do Rio Grande do Norte (RN Júnior), junto às empresas juniores a ela federadas – ADM Consult, Produtiva Júnior e Geologus, promove nos dias 11, 12 e 13 de Junho o DESTINE 2010. O objetivo principal do evento é atuar no desenvolvendo e empreendedorismo da Região Nordeste norteando os estudantes para os novos caminhos, mostrando que, através dos Desafios Transformados em Inovações no Nordeste, a região está conseguindo se sobressair às outras regiões do país.
O DESTINIE será realizado no Rifóles Praia Hotel & Resort, local que dispõe da melhor e mais moderna infra-estutura para eventos da Praia de Ponta Negra, a mais famosa de Natal, aliando eficiência, conforto e serviços de apoio especializados que irão garantir o sucesso do evento.
A programação do DESTINE conta com apresentação de cases de sucesso, palestras, jogos empresariais, festas de integração, e certificado com carga horária de 20h. As inscrições, no valor de R$ 60,00, já estão sendo realizadas no site da RN Júnior (Clique aqui), todas essas atividades direcionadas para potencializar o empreendedorismo e impulsionar o Movimento Empresa Júnior regional.
Mais informações em http://www.rnjunior.org.br/

Desafios Transformados em Inovações no Nordeste

Julio Rezende realizará palestra no evento Desafios Transformados em Inovações no Nordeste (DESTINE) no dia 13 de junho às 13 horas - Htoel Rifóles

A RN Júnior promove o DESTINE com o objetivo de atuar desenvolvendo o empreendedorismo e norteando os estudantes para os novos caminhos, para olhar o novo como possibilidade de inovar onde a maioria das pessoas somente vê dificuldade. O DESTINE vai mostrar que, através dos Desafios Transformados em Inovações no Nordeste, a região está conseguindo se sobressair às outras regiões do país. Isso está respaldado em indicadores econômicos que apontam que nos últimos anos temos nos desenvolvido como uma das economias mais dinâmicas e mais crescentes no Brasil.

Novas formas de disponibilizar dados

http://www.neoformix.com/

quarta-feira, junho 09, 2010

Iniciação científica, inovação e sustentabilidade

Iniciação científica, inovação e sustentabilidade

Julio Francisco Dantas de Rezende
E-mail: jrezende@digi.com.br

      Considerando-se que a pesquisa científica e tecnológica é a base da inovação, a iniciação científica é o primeiro passo para o aluno interessar-se e fazer parte da atividade de pesquisa.
A atividade de iniciação científica é, em grande modo, uma responsabilidade do professor universitário. O professor, antes de tudo, precisa possuir uma sólida competência de pesquisa. Em seguida este mesmo professor criará um grupo de pesquisa e elaborará projetos para a serem submetidos a editais de apoio à pesquisa e à atividade de iniciação à pesquisa disponibilizados pela própria universidade ou agências de fomento como a fundação de amparo à pesquisa estadual, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou outras linhas de fomento.
É a estruturação de um grupo de pesquisa consistente com disponibilidade de recursos para o trabalho do professor e estudantes universitários que permitirá a criação de uma ambiência adequada ao desenvolvimento de uma atividade de pesquisa.
A disponibilização de bolsas de iniciação científica de modo permanente e contínuo pode servir como um elemento motivador a uma dinâmica de pesquisa por parte dos alunos. Desse modo, repousa nos professores uma elevada responsabilidade em escolher alunos, disponibilizar bolsas e manter uma equipe de jovens pesquisadores motivada e produtiva.
Quando o aluno tem a oportunidade de participar de um grupo de pesquisa e ser bolsista se torna mais confortável experienciar-se no presente enquanto um pesquisador e imaginar-se futuramente como tal.
O processo psicológico de se tornar pesquisador envolve se refletir constantemente sobre a trajetória que se está construindo. Desse modo, quando não se encontram elementos recompensadores como bolsas, participação em encontros em outras cidades e estados, entre outros elementos motivadores, a experiência de imaginar-se pesquisador é prejudicada.
A atividade de se tornar pesquisador, ao invés de outras atividades profissionais, consume uma relevante quantidade de anos diferente de outras atuações profissionais que podem ser executadas após um período de formação bastante breve. Um pesquisador em sua trajetória de graduação, mestrado e doutorado pode consumir mais de 10 anos. Portanto uma atividade de iniciação científica bem conduzida pode colaborar em um processo de “fidelização” do aluno com essa prática frente a outras vantajosas e oportunidades que surgem no transcurso de uma graduação.
Como parte do ofício de jovem pesquisador, encontra-se o desenvolvimento de um sentido de explorar novos conhecimentos, lugares, teorias. O jovem pesquisador deve encantar-se, relacionar-se e participar de um processo de levar desenvolvimento a quem precisa.
Aos professores orientadores e líderes de grupos de pesquisa repousa a responsabilidade de cultivar um sentido de inovação e sustentabilidade na atividade que está sendo desenvolvida. A inovação se relacionaria a professor e aluno refletirem sobre como o objeto do que se está a se pesquisador pode se tornar em novas tecnologias, produtos, serviços, patentes, publicações e objetos de interesse de uma comunidade que venha a ser atendida com os frutos do desenvolvimento da pesquisa.
O conceito da sustentabilidade aplicada à atividade de iniciação científica se relacionaria a se refletir sobre a necessidade da sustentabilidade econômica do que se está a empreender, sobre os impactos ambientais das pesquisas que estão a ser empreendidas e sobre os possíveis impactos sociais da pesquisa.
Em vista de tudo o que foi relatado, verifica-se que a atividade de iniciação científica apresenta-se como um componente importante, um primeiro passo na estruturação de práticas no contexto de uma política de ciência, tecnologia e inovação.
Esta reflexão sobre a iniciação científica foi desenvolvida a partir da preparação de palestra de abertura com título “Cultura de Inovação e Sustentabilidade: desafios para a iniciação científica” no II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica. O Congresso foi uma organização conjunta da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), do Instituto Federal Fluminense (IFF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) em 7 de junho de 2010. São em encontros como esse que se verifica a profundidade e o sentido estratégico de um tema como a iniciação científica.
A presente reflexão é oportuna à medida que se aproxima a realização da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em Natal no período de 25 a 30 de julho de 2010 na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Na eminência da realização desse importante evento de incremento da atividade de iniciação científica, as instituições de ensino superior públicas e privadas deveriam dedicar mais tempo à reflexão sobre sua atividade de iniciação científica e quanto a uma necessária política que oriente o desenvolvimento dessa importante atividade acadêmica para a formação profissional, considerando-se que em muitas áreas do conhecimento a atividade de pesquisa é quase uma necessidade enquanto um processo que complementa o ensino e consolida o processo de aprendizagem e o desenvolvimento de um perfil profissional sólido e de empregabilidade e empreendedorismo.

Lançamento do livro "Gestão da Inovação: introdução e prática" de Julio Rezende - Universidade Estadual do Norte Fluminense - 7 de junho de 2010 - II Congresso Fluminense de Iniciação Científica na cidade de Campos (RJ) - Apoio CNPq, CRA/RN, Banco do Nordeste

Lançamento do livro "Gestão da Inovação: introdução e prática" de Julio Rezende - Universidade Estadual do Norte Fluminense - 7 de junho de 2010 - II Congresso Fluminense de Iniciação Científica na cidade de Campos (RJ)

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" de Julio Rezende - Universidade Estadual do Norte FLuminense - 7 de junho de 2010 - II Congresso Fluminense de Iniciação Científica na cidade de Campos (RJ)

Julio Rezende, representantes da UENF e professora Wrana Panizzi (vice-presidente do CNPq) em palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" de Julio Rezende - Universidade Estadual do Norte FLuminense - 7 de junho de 2010 - II Congresso Fluminense de Iniciação Científica na cidade de Campos (RJ)

Julio Rezende e professora Cláudia Dolinski (UENF) na palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" de Julio Rezende - Universidade Estadual do Norte FLuminense - 7 de junho de 2010 - Cidade de Campos (RJ)

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" de Julio Rezende - Universidade Estadual do Norte FLuminense - 7 de junho de 2010 - Cidade de Campos (RJ)

quinta-feira, junho 03, 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - Julio Rezende - Jornada de Qualidade de Vida da Região Oeste - Mossoró (RN) - 2 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - Julio Rezende - Jornada de Qualidade de Vida da Região Oeste - Mossoró (RN) - 2 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UFERSA - Mossoró (RN) - 1 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UFERSA - Mossoró (RN) - 1 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UFERSA - Mossoró (RN) - 1 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UFERSA - Mossoró (RN) - 1 de junho de 2010

PALESTRA "CULTURA DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: estratégia transpessoal nas organizações" - V Semana de Psicologia Transpessoal - Natal, 29 de maio.

Sempre há chances para se construir um mundo melhor.


As organizações possuem um importante papel na mudança da sorte das pessoas.


Seja através de:
- emprego,


- Produtos e serviços,

- experiências.

Mudar a sorte das pessoas deve ser uma preocupação de todas as organizações.


Transmitir um pensamento positivo relaciona-se a:


- Alimentar a esperança;


- expressar o amor;

- compaixão.

É muito bom quando o sonho pessoal se encontra com o sonho da organização e do Trabalho.

Sertão por Julio Rezende

Fotografia de Pau dos Ferros por Julio Rezende

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UERN - Campus Pau dos Ferros (RN) - 27 de maio de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UERN - Campus Pau dos Ferros (RN) - 27 de maio de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UERN - Campus Pau dos Ferros (RN) - 27 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UERN - Campus Pau dos Ferros (RN) - 27 de junho de 2010

Palestra "Cultura de Inovação e Sustentabilidade" - UERN - Campus Pau dos Ferros (RN) - 27 de junho de 2010

Julio Rezende em palestra no I Seminário de Educação e Economia Cultural (SEEC) - 19 de maio de 2010 na FACEN/INAES

Inauguração da adutora da Serra da Gameleira em Caiçara do RIo dos Ventos (RN) - 14 de maio de 2010

Julio Rezende, Benes, Aumerinda e Mário

quarta-feira, junho 02, 2010

Comunicado de lançamento da candidatura à reitora da UFRN da professor Maria Arlete Duarte Araújo - Eleições 2010

Abre-se o período de renovação do reitorado da UFRN. O mandato do reitor Ivonildo Rego termina no início do próximo ano e teremos a realização de eleições em novembro próximo. Nos últimos anos a UFRN passou por um intenso processo de crescimento, em função dos recursos alocados à pesquisa e graças ao programa REUNI, decorrentes do compromisso do governo federal com o fortalecimento da universidade pública, cujo resultado foi o aumento da infra-estrutura física da instituição, especialmente a construção de um vasto conjunto de laboratórios e ampliação do número de professores, funcionários, alunos e cursos. Tudo isso vem alterando substancialmente a face da instituição e exigindo novas alterações em sua estrutura organizacional e acadêmica. Agora é tempo de consolidação e avanço, que precisam ser encarados de forma ousada e, sobretudo, inovadora. Nossa universidade precisa de um novo olhar na sua condução, que assuma a responsabilidade social como uma política de gestão e seja capaz de alinhar suas atividades fins – ensino, pesquisa e extensão - com valores e compromissos sociais, ao tempo em que articula a participação democrática dos múltiplos atores sociais na definição e controle de suas políticas, sem abrir mão de sua autonomia.
Em primeiro lugar, isso significa ter um novo olhar no ensino, na pesquisa e na extensão.No ensino, os processos formativos devem contemplar currículos flexíveis que permitam uma sólida e competente habilitação para o trabalho e contribuam para a construção de uma postura crítica e reflexiva dos egressos diante da realidade na qual vão se inserir.
Na pesquisa, a UFRN deve ter um papel central nos sistemas de pós-graduação e pesquisa da região, qualificando e ampliando a oferta de cursos e apoiando fortemente os grupos de pesquisa, existentes e em formação, em todas as áreas do conhecimento. Atenção especial deve ser dada à desburocratização de processos administrativos e controles desnecessários e anacrônicos, de modo a valorizar o tempo dedicado à produção do conhecimento e aumentar a competitividade nacional e mundial dos nossos pesquisadores. As parcerias já existentes, a exemplo da parceria com a Petrobrás, precisam ser ampliadas e novas devem ser buscadas, tendo em vista possibilitar a geração de conhecimentos e, sobretudo, de inovações tecnológicas imprescindíveis ao desenvolvimento local, regional e nacional.
Na extensão, a universidade deve buscar a identificação de oportunidades, demandas, necessidades e resolução de problemas que visem ao processo de integração e autonomia das comunidades, distanciando-se de todo tipo de ação ou modelo de intervenção de caráter assistencialista. O fortalecimento dos vínculos e abertura para a sociedade assumem assim centralidade nesse novo olhar, em especial na articulação, cada vez mais urgente e necessária, com outros níveis do ensino, com o sistema de saúde público, os poderes públicos, as empresas, os movimentos sociais, dentre outros.
Em segundo lugar, é inadiável dirigir um novo olhar à estrutura organizacional e à infra-estrutura da UFRN. Quanto à estrutura organizacional, precisamos fazer o debate sobre sua atualização, dado seu crescimento nos últimos anos e os anseios legítimos de alguns setores por novas formas de inserção. Nesse sentido, a estrutura departamental vigente tem de ser avaliada e repensada, com prudência, sim, mas com vistas à sua adaptação aos novos tempos. Quanto à infra-estrutura, essa deve ser objeto de atenção especial para que possa adequar-se ao desenvolvimento futuro da instituição e receber a dotação conveniente de equipamentos e materiais indispensáveis. De igual forma é indispensável um apoio firme à interiorização da UFRN consolidando as iniciativas já existentes e ampliando as suas ações, dado que os campi como unidades de ensino, pesquisa e extensão têm um grande papel a desempenhar no desenvolvimento do Estado.
Para além das questões até aqui levantadas, devemos lembrar que uma instituição universitária não é apenas espaço físico, materiais, equipamentos e processos, mas, essencialmente gente, homens e mulheres!! Gente é seu bem maior, por isso deve ser cuidada com extremo carinho, visando elevar-se continuamente sua qualidade e bem-estar. Isso significa então dirigir um novo olhar para os professores, funcionários e alunos.
As atuais condições de exercício da docência exigem, além das capacidades básicas inerentes ao magistério, um novo conjunto de competências para lidar com as demandas dos novos processos de trabalho. Dessa maneira é imperativo abrir o debate sobre essa nova realidade, posto que assume maior significado ainda se pensarmos na grande renovação ocorrida no corpo docente. Aqui algumas questões singulares se impõem: Como os novos professores estão tecendo a sua trajetória no interior da instituição? Quais os espaços que encontram para construírem sua identidade docente? Que condições de trabalho estão sendo criadas para permitir que aflorem as habilidades e aptidões de um professor e pesquisador? Assim, criar uma ambiência para acolher os novos professores, é tema a merecer especial atenção.
De igual forma, o modelo de gestão do corpo técnico-administrativo na instituição deve ser revisto, a fim de incorporar, de forma mais intensa, as dimensões de participação, descentralização e maiores oportunidades aos servidores.O esforço de qualificação deve avançar e se traduzir num conjunto articulado de estratégias, programas e instrumentos de gestão que desenvolvam e utilizem, de forma efetiva, o pleno potencial dos servidores.Um programa permanente de desenvolvimento funcional que signifique valorização e reconhecimento do servidor, implicando em melhoria de sua qualidade de vida e satisfação no trabalho.
Aos estudantes, é necessário pensar num projeto que contemple suas necessidades de formação e de assistência. Isso implica em revisar os projetos político-pedagógicos, para privilegiar uma relação estreita com os problemas reais de desenvolvimento – econômicos, sociais, tecnológicos, culturais, ecológicos - e fortalecer compromissos de responsabilidade social com o desenvolvimento sustentável da sociedade. De outro lado, uma política de assistência que permita a realização de um conjunto de atividades necessárias à sua formação – culturais, científicas, políticas, esportivas, intercâmbios - bem como assegure sua permanência na instituição – bolsas, orientação psicológica, moradia, alimentação, transporte.
Por fim um novo olhar sobre a UFRN não pode prescindir da necessidade de aprofundar a construção democrática em todos os espaços e instâncias da nossa universidade, institucionalizando, por conseguinte, o debate amplo e aberto a respeito dos rumos e da dinâmica interna da instituição. Acredito ser esse o caminho para avançarmos na extinção dos resquícios de práticas e relações personalistas e autoritárias, lamentavelmente ainda presentes no nosso cotidiano universitário. Assegurar os espaços para a livre manifestação, o contraditório, aceitar as diferenças de enfoques e perspectivas, desde que expressas por meio de canais institucionais e dentro do respeito à coisa pública e aprofundamento democrático é, acima de tudo, um compromisso desse novo olhar. Não assumi-lo é por em risco o que há de mais sagrado em uma instituição universitária: a pluralidade de idéias que lhe dá sentido e coesão no tempo.
Estes são os nossos propósitos e os nossos compromissos. Iniciamos a caminhada rumo à Reitoria da UFRN. Uma caminhada serena, prudente, equilibrada, sem oposições desnecessárias, mas firme na defesa de propostas, posto que fundadas na defesa de valores e princípios – de humanismo, confiança na ciência, na educação como um direito do cidadão, na defesa da universidade pública, autônoma e com liberdade acadêmica, e respeito pela democracia. Desejamos contar com o apoio e o entusiasmo de todos: professores, alunos e servidores. Um apoio que permita projetar um novo olhar sobre a gestão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte!
Natal, maio, 2010

UM NOVO OLHAR SOBRE A UFRN

Maria Arlete Duarte de Araújo
Professora do Depto. Ciências Administrativas/ CCSA

Stenio Gomes da Silveira
Professor do Depto. Medicina Clínica/ CCS

Candidatos à Reitoria da UFRN