No estado do Rio Grande do Norte o uso da expressão “repartição pública” para designar uma organização pública. Não gosto dessa designação pois se tem o imaginário de que as tarefas funcionam de modo repartido, fragmentado. Pois bem, testemunhei a chegada residual da internet em algumas organizações públicas nos primeiros anos do século XXI enquanto que esse recurso já havia sido implantado na década de 1990 em grande parte das organizações.
O que é interessante observar é que o pleito de incorporação da internet no ambiente de trabalho não refletiu em melhoria da produtividade. Pois a internet não se tornou um recurso de incremento do trabalho.
Em algumas organizações públicas, a internet se tornou um escoadouro das atenções humanas. Pela internet se consulta de tudo, menos assuntos relativos ao trabalho. Desse modo, a forma do uso da internet continua tão antiquado quanto “repartição pública”. A única vantagem é que as pessoas estão mais informadas e isso acaba se traduzindo nos discursos. Como diria no nordeste, mais “sabidas”.
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